Profª. Dra. Fernanda Henrique Cupertino Alcântara

Boa noite. Nesta véspera de feriado, que tal falarmos sobre um Canal do Youtube   (www.youtube.com/sobreelas) super interessante, que traz uma proposta inovadora e didática a respeito de temas que nunca saíram da moda? Apresento a vocês o  SOBRE ELAS .  Na apresentação do Canal aparece o seguinte texto: *** Bem-vindas ao canal Sobre Elas!!! A cada vídeo vamos conhecer um pouquinho da história de uma ou várias mulheres. É um canal sobre você, é um canal sobre nós, SOBRE ELAS! ;) No vídeo de introdução Sobre nós, sobre elas! (1'30") ( https://www.youtube.com/watch?v=i_xbyDMqioU ) a idealizadora do projeto, Emy Lobo, explica o que a motivou a construir esse espaço. São entrevistas curtas, nada cansativas e bastante interessantes. Introduzem temas densos, mas de modo agradável. Embora o conteúdo seja relativo, principalmente, à formação universitária, não se restringe a ele. O primeiro exemplo, de um tema que me interessa em particular, fala sobre Harriet

O filme escolhido pode ser usado para a discussão de temas concernentes à Sociologia do Direito, por exemplo, justiça, administração de conflitos, dano ambiental, direito à propriedade, direito à saúde, entre outros.  Por outro lado, também é possível usá-lo para discutir direito comparado, tendo em vista as diferenças explicitadas quanto ao sistema jurídico brasileiro e o sistema jurídico norte americano. Todavia, entendo que um dos temas marcantes da obra cabe perfeitamente na introdução à Sociologia. Trata-se da perspectiva de gênero e das desigualdades quanto aos papéis e expectativas sociais decorrentes desta: mulher, mãe, esposa, ex-esposa, empregada, entre outras. Também vale a pena utilizar o filme para frisar os aspectos relacionados ao viés , bias e a todos os tipos de preconceito. SINOPSE: Erin (Julia Roberts) é a mãe de três filhos que trabalha num pequeno escritório de advocacia. Quando descobre que a água de uma cidade no deserto está sendo contaminada e espalhando

A nova edição do livro Os clássicos no cotidiano  já está disponível para encomendas e é com muito prazer, apesar de muito esforço, que compartilho com vocês a nova capa e estrutura da obra. A versão da 1ª edição foi totalmente adequada às novas normas ortográficas, lembrando que houve um lapso temporal de 13 anos entre uma e outra. O conteúdo também foi revisto para considerar um maior número de comentadores, o que acabou por aumentar o tamanho do livro. A ampliação consistiu em mais 30 páginas de teoria e atividades. Muda-se o estilo, como se vê na capa anterior, mas também o perfil de atividades propostas. Agradeço ao professor Dr. Raul Francisco Magalhães (CSO/UFJ) por autorizar a reprodução da mesma quarta capa ou orelha do livro da edição anterior. Com a nova edição busquei valorizar ainda mais as alternativas de diálogo dos clássicos com a contemporaneidade. Por essa razão, foram acrescidos um número maior de sugestões de filmes para realização de atividades d

Em teoria sociológica podemos recorrer a vários instrumentos interessantes para a discussão e fixação do conteúdo. Além disso, tais conhecimentos são recorrentemente citados nos mais diversos certames Brasil afora. Daí decorrem três questões, que demonstram a importância de conhecer tais questões para: 1) poder fixar o conteúdo e mesmo aprendê-lo; 2) saber como a Sociologia tem sido instrumentalizada e se de fato o que observamos é uma cobrança de teoria sociológica ou de algum conteúdo "deturpado"/"desviado"; 3) compreender qual conteúdo de Sociologia é privilegiado ou mais cobrado neste tipo de seleção. Desse modo, começarei hoje a publicar e comentar algumas questões de provas de concurso já realizados no nosso país. Tentarei buscar questões de perfis de provas bastante variados, saindo do modelo padrão, e peço aos leitores que, sabendo de alguma prova interessante a encaminhe para o blog. Buscarei também sair do foco nos concursos do sudeste, mostrando a he

Como expliquei na postagem anterior, esse recurso não busca desenvolver capital cultural , embora seja um efeito direto, nem selecionar as "melhores" produções ou os campeões da crítica. Nossa terceira indicação de filmes é CASANOVA, ainda que seja a versão americana. O filme interessa aqui menos por Casanova e mais por Francesca Bruni, bastante representativa de uma época em que as mulheres não podiam falar, ocupar cargos e muito menos ser escritora. Retrata, portanto, o papel da mulher na sociedade do século XVIII. A escritora precisa valer-se de um personagem masculino para poder publicar suas ideias e, nesse intento, cria Bernardo Guardi. Trata-se de um recurso que pode ser usado discutir o papel da mulher na sociedade e na história das mais diversas ciências. Ao falarmos sobre as sociólogas clássicas, não podemos nos esquecer também da situação semelhante enfrentada pelas teóricas que alicerçaram outras ciências atualmente reconhecidas, mas elas próprias foram es

A indicação de filmes como recurso para trabalhar a teoria às vezes é confundida com gosto cultural ou qualidade da produção. Sinto decepcioná-los, mas não se trata disso. Alguns filmes, apesar de ruins, "cafonas" ou até mesmo antiquados trazem discussões que podem ser fartamente utilizadas para a contraposição à teoria, inclusive a sociológica. Portanto, não se trata da qualidade do filme em si, mas da sua utilidade como recurso de abstração. Nesse sentido, o segundo filme citado é ANTES QUE EU VÁ. Esse filme pode ser utilizado para discutir o suicídio e sua relação com a sociedade na qual o suicida vive. Portanto, pode ser utilizado para discutir a obra de Durkheim "O suicídio" ou a obra de Marx "Sobre o suicídio", além das teorias desses autores. Certamente parece um filme americano qualquer, com estereótipos por toda a parte, mas vale a discussão do desencadeamento dos atos suicidas e os tipos de suicídios. SINOPSE: Samantha Kingston (Zoey Deu