Pensadoras Século XVIII - Olympe de Gouges (1748-1793)
Quanto às intelectuais do século XVIII, não podemos nos esquecer de Olympe de Gouges: teatróloga, ativista e escritora francesa. Em plena Revolução Francesa não se cansou de elaborar peças controversas e publicações polêmicas sobre os costumes, a política e a legislação vigente. Foi considerada uma "inimiga do povo" por ser abolicionista, favorável ao divórcio, ao casamento civil e aos direitos das mulheres, entre outros.
Seu nome verdadeiro era Marie Gouze. Ela teve um fim trágico, sendo acusada de girondina pelos jacobinos que haviam assumido o poder na França. Sua situação ficou mais complicada a partir da execução do rei Luís XVI e da rainha Maria Antonieta. Na sequência, a própria Olympe foi executada em 03/11/1793.
- Zamora e Mirza ou feliz naufrágio” (1785) (depois “A escravidão dos escravos”)
- Os amores de Querubim
- Carta aberta ao “pai” de Querubim (1786)
- O convento ou os votos forçados (1790)
- A necessidade do divórcio (1790)
- A entrada de Demouriez em Bruxelas (1792)
- 1788: "Reflexões sobre os negros"
- 1788: “Carta ao povo ou projeto de uma caixa patriótica, por uma cidadã”
- 1788: “Observações patrióticas”
- 1789: “Proposta de uma casa de caridade para cuidar das mulheres”
- 1790: “Projeto de Tribunal Popular para matéria penal”
- 1791: “Proposta de um contrato social
- entre o homem e a mulher”
- 1791: “O bom senso do francês”
- 14/09/1791: “Declaração dos direitos da mulher e da cidadã”
- DALLARI, Dalmo de Abreu. Os direitos da mulher e da cidadã por Olympe de Gouges. São Paulo, Editora Saraiva, 2016.
- MENDONÇA e PRIMO. "A palavra de uma cidadã na tormenta revolucionária: o pensamento político de Olympe de Gouges". Princípios: Revista de Filosofia, Natal, v. 27, n. 52, jan.-abr. 2020, Natal.
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